Por unanimidade, vereadores rejeitam pedido de “impechment” do prefeito de Gália

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Nesta segunda-feira (09), por 7 votos a Zero, os vereadores de Gália rejeitaram pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito Renato Inácio Gonçalves (PSD).  A decisão refletiu a grande adesão da população contraria ao pedido e a que refletiu na ausência de votos necessários para que o processo tivesse andamento.

 

A presidente da Casa, vereadora Giseli Rodrigues Simões (PSDB), introduziu a pauta ao plenário no final da sessão. Após a leitura de notas oriundas do PSDB Mulher, partido da Presidente da Câmara, o pedido de impeachment foi lido pelo secretário “ad hoc”, vereador Francisco Yoshida Jr. (PSDB), sendo colocado em deliberação.

 

Durante sua justificativa de voto, Francisco Yoshida Junior destacou que, até no ofício do PSDB mulher, a nota diz que o caso era para ser discutido em ação penal e não no campo da política.

 

Já os demais vereadores entenderam que o ocorrido não era caso de infração político administrativo, uma vez que, os fatos narrados aconteceram em momento de descontração e fora dos prédios públicos, sendo motivadamente pessoal e que deveria ser debatido na esfera policial ou judicial.

 

Os vereadores também cobraram da presidente tratamento igualitário e dentro do regimento interno, uma vez que, no caso do pedido de abertura de comissão processante contra a presidente da casa, ela se utilizou de um despacho do vice-presidente para arquivar o caso, sem passar pelo crivo dos demais vereadores, conforme determina a lei.

 

O desfecho da sessão foi marcado por intensos debates entre os vereadores, principalmente entre o Secretário “ad hoc” para a sessão, vereador Francisco Yoshida Junior, o Líder do Governo, vereador Ramiro de Almeida Afonso, e a Presidente da Câmara, vereadora Giseli Rodrigues Simões.

 

Após colocar em votação o pedido de abertura de comissão processante, os sete vereadores aptos a votar, opinaram pelo arquivamento do requerimento causando visível incômodo na presidente que explanou seu descontentamento com a decisão dos vereadores.

 

O arquivamento mostra que a maioria dos vereadores não encontrou respaldo e fundamentos suficientes para avançar com a denúncia e pedido de cassação, e que a população, por sua vez, não aderiu ao movimento na prática.

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