Um fato inusitado aconteceu na madrugada do último domingo (13) em Duartina. Por volta das 1h10, policiais militares da cidade, foram acionados via copom, para atender a uma ocorrência com disparo de arma de fogo, na Rua Mario Carloni em Duartina.
Segundo apurou nossa reportagem, Andreia Mattozinho Zanata estava fazendo uma confraternização entre familiares e amigos, em sua residência na Rua Mario Carloni n.º 160, quando ouviram estampidos disparado por armas de fogo, bem rente ao muro do vizinho.
Imediatamente, ela acionou a polícia militar, via 190, onde policiais se deslocaram até o local dos fatos indo na residência ao lado de n.º 150, onde se encontrava Antônio Clóvis Radighieri que permitiu a entrada dos policias em sua residência que fica ao lado da vítima.
Em primeiro momento, Radighieri negou que havia feito qualquer tipo de disparo de arma de fogo, no entanto, os policiais já tinham em seu poder, imagens de celular gravados pela vítima que demonstrava claramente o clarão dos disparos saindo da sua residência. Além do mais, durante busca em seu quintal os policiais encontraram 3 capsulas de munição já deflagradas.
Diante das evidências, Radighieri acabou confessando os disparos, justificando que estava incomodado com o barulho dos vizinhos e apresentou aos policiais a arma que estava em baixo do colchão com 9 capsulas ainda intactas.
Sob registro da arma, Radighieri informou que possuía registro, porém, estaria em outro endereço, já que aquele local era a residência da sua namorada, onde tem residido ultimamente. Uma outra guarnição militar o acompanhou até o local onde estaria o registro da arma e foi constatado que o registro era válido.
O delegado que atendeu a ocorrência Dr. Marcelo Idalgo Malinverne considerou que, apesar da arma estar registrada de forma correta, o autor do disparo detinha arma em local distinto ao mencionado no registro da arma. Com os depoimentos colhidos, autoria e material delitivo esclarecido, em estado flagrâncial, o delegado optou pela prisão em flagrante, por disparo de arma de fogo e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O acusado foi liberado na audiência de custódia e vai responder pelos crimes em liberdade. A pena, caso condenado, é de 4 anos a 8 anos de prisão.