Policia Civil abre dois inquérito para apurar a live da Missa Católica e também do Culto evangélico

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Duartina – A Promotoria de Justiça de Duartina instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias envolvendo a interrupção de uma live da missa de Vigília Pascal por uma igreja da cidade, na noite do último sábado (3), após chegada da fiscalização sanitária da prefeitura no local. O caso também é investigado pela Polícia Civil.

O vídeo com o momento da paralisação da cerimônia foi postado no Facebook da Paróquia Santa Luzia. Após 35 minutos de missa, o padre foi comunicado por alguém sobre problemas e, na sequência, anunciou o encerramento da transmissão e pediu desculpas aos fiéis que estavam assistindo.

Em postagem no Facebook, a Promotoria cita que iniciou a apuração “diante da repercussão do ocorrido” e “do recebimento de diversos questionamentos” por moradores. “Foi instaurado procedimento para verificar as circunstâncias do ocorrido naquela data, visando orientação e eventual correções de irregularidades”, diz.

O Ministério Público (MP) também encaminhou representação à Polícia Civil visando à apuração de eventual crime. O delegado de Duartina, Paulo Calil, confirma que recebeu o documento da Promotoria, além de uma representação da Vigilância Sanitária Municipal denunciando a suposta abertura da igreja nos dias 1, 2 e 3.

“Eu já instaurei inquérito para apurar os fatos narrados nas duas representações”, diz. No caso da denúncia do MP, está sendo investigado eventual crime de impedimento de cerimônia (artigo 208 do Código Penal). Já em relação à denúncia da prefeitura, a apuração é de infração de medida sanitária preventiva (artigo 268).

O delegado confirmou a reportagem do PC Notícias que serão apurados tanto o caso da igreja católica quanto o culto evangélico.

Em nota, a Prefeitura de Duartina informou que os procedimentos dos fiscais municipais foram “legais, regulares e adequados”. “O MP local detém a prerrogativa de instalar os procedimentos que entender prudentes, mas acreditamos que tudo será devida e adequadamente esclarecido sem necessidade de medidas inquisitivas”, afirma.

 

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