Presidente é destituída e vereadores abrem processo de cassação de mandato

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Em sessão tumultuada, na última segunda-feira, vereadores barraram tentativa de manobras da presidente do legislativo galiense Gisele Rodrigues Simões e impediram a leitura de um despacho do vice-presidente José Adão Canavio que determinava o arquivamento do pedido de destituição da mesa sem passar pelo plenário.  Gisele deu por encerrada sessão antes da leitura da ordem do dia, porém, os vereadores não aceitaram e continuaram a sessão e destituíram a do cargo e seu mandato corre risco.

 

Em sessão tumultuada marcada por muitas discussões, acusações e trocas de farpas, a sessão da câmara de Gália, da última segunda-feira, foi uma das mais polêmicas da história política do município.

 

Na pauta da sessão, além de requerimentos e indicações havia a votação do pedido de destituição da mesa diretora da Casa, apresentado pelo vereador Ramilho em consequência a destituição da atual presidente e ainda, pedido de abertura de comissão processante contra a presidente Gisele Rodrigues Simões feita pelo ex-vereador Douraci Marcelino Martins, que o acusa de falta do decora parlamentar, por ter engavetado projetos de lei de autoria do prefeito que beneficiava a população galiense.

 

A sessão que começou num clima tenso, chegou ao seu ápice, no momento, que a presidente tentou ler um despacho, assinado pelo vice-presidente da mesa, José Adão, em que determinava o arquivamento pedido de destituição da mesa, uma vez que o primeiro e segundo secretário Niltinho e Nito Massuda solicitaram renúncia do cargo.

 

Os vereadores, no entanto, não aceitaram a leitura do despacho em razão de não constar em pauta e também de que a decisão de aceitar ou não uma denúncia cabia somente ao plenário e não em decisões monocráticas.

 

Giseli Simões tentou pôr todas as formas ler o despacho, porém, foi impedida por todos os vereadores presentes.   Por fim, ela deu por encerrada a sessão, antes mesmo da Ordem do Dia, o que não é permitido pelo regimento interno.

 

Os vereadores não aceitaram e deram prosseguimento a sessão no que culminou com a aprovação, por unanimidade, da destituição da mesa, onde uma nova eleição será marcada para os próximos dias e também aprovaram a abertura de comissão processante que poderá terminar em cassação do mandato da parlamentar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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