Gália vem vivendo um ambiente político conturbado no atual momento. Primeiramente, houve um embate envolvendo a presidente do legislativo galiense Gisele Rodrigues Simões e o Prefeito Renato Inácio Gonçalves. Agora, são os vereadores que se revoltaram contra as decisões da presidente da Casa vem tomando que, na opinião dos vereadores, são antidemocráticas, ilegais, e com total descompasso das normas regimentais, configurando assim, abuso de autoridade.
Nilton Massuda, primeiro secretário e Nilton Cezar Antônio, segundo secretário que renunciaram aos seus cargos da mesa diretora, relataram a nossa reportagem que, na denúncia formulada por Douraci Marcelino Martins, Gisele usurpou da sua competência ao enviar para o arquivo a denúncia, antes do plenário ser consultado.
“Quem tem o poder e a prerrogativa de receber ou não a denúncia é o plenário. Pela lei, de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, teria que determinar a leitura e consultar os vereadores sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão seria constituída a Comissão processante, com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegeriam, o Presidente e o Relator. Após, Presidente da Comissão iniciaria os trabalhos, dentro em cinco dias, notificando a vereadora, para que, no prazo de dez dias, apresente defesa prévia. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão processante emitiria parecer, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, seria submetido ao Plenário. Então, quem deveria arquivar ou não a denúncia era o plenário da casa e não, ela, nem o vice-presidente”. Explicaram os vereadores Niltinho e Nilton Massuda.
Os vereadores também solicitaram parecer do departamento jurídico sobre os procedimentos adotados pela atual presidente, porém, eles alegam que a presidente também não deu andamento no requerimento. Nossa reportagem entrou em contato com Gisele que alegou que estava em viagem e que emitirá uma nota na próxima edição.