Superando barreiras para a Inclusão
Praticar atividade física regularmente já é algo, cientificamente comprovado, que faz bem ao nosso corpo e mente. O CRAS Lucianópolis propôs o Esporte Inclusivo, onde o professor João Gonçalves desenvolve a oficina de Atletismo para crianças, adolescentes, jovens e todas as famílias pertencentes ao território de abrangência do CRAS. De acordo com o professor, o esporte pode ajudar no tratamento e inclusão, além de estimular e manter uma convivência social de pessoas com deficiência: intelectual, Síndrome de Down, múltiplas, autismo e outras.
Com o aumento da demanda de pessoas com deficiência no município, o CRAS elaborou um mapeamento da realidade e propôs estratégias de intervenções para melhor atender e adaptar as atividades para um público que necessita de inclusão social, bem como atividade física.
Num primeiro momento o diálogo foi com as famílias, explicou o professor, apresentando todo trabalho a ser realizado, tirando dúvidas, explicando como será o processo participativo, sempre pensando nas necessidades individuais e respeitando o tempo de cada participante.
Ainda de acordo com João Gonçalves, o desenvolvimento do esporte com foco no atletismo, além de participações em campeonatos é uma maneira de descarregar o estresse, fazer amizades e para as crianças é ótimo para gastar energia. No caso dos participantes com deficiência, esse momento esportivo pode ser ainda mais valioso, por ser um espaço seguro e adequado para se desenvolver, se expressar e explorar novas possibilidades, melhorando as habilidades motoras, condicionamento físico, funcionamento social, força e resistência musculares.
“A intenção é de inclusão com a equipe e realização de um trabalho lúdico que ofereça qualidade de vida para este grupo que muitas vezes acaba sendo estigmatizado e esquecido pela sociedade. O objetivo dessa oficina esportiva é trabalhar a conscientização inclusiva, para que possamos despertar na população não somente uma reflexão, mas que se inspirem em lutar contra ações, risadas, comportamentos e preconceitos de pessoas que desagregam e não enxergam as necessidades de uma pessoa com deficiência”, finaliza o professor.