O Dia dos Pais é uma data comemorativa festejada em todo o mundo. O intuito é homenagear todos os pais, homens carinhosos, amorosos, guerreiros, protetores e trabalhadores.
Hoje, trazemos nesta coluna, a memória de um dos mais ilustres duartinense que fez, não somente parte da história da cidade, mas também parte da história de muitas famílias duartinenses.
Filho de imigrantes italianos, Antônio João Garbulho, ou “Toninho Garbulho” nasceu em 1914, na cidade de Analândia – SP. Morou em Cabrália Paulista e em 1938 mudou para Duartina, cidade que adotou com amor e carinho, onde foi político, comerciante e agricultor.
Em 1942 envolveu-se, de forma definitiva, com a mulher que seria sua eterna namorada e companheira: Dona Elvira Vestido Garbulho. Dessa união nasceram os filhos Milton Lourenço Garbulho, Valdi Garbulho, de saudosa memória, Maria Aparecida e, posteriormente adotou Vanda Maria. Foi avó de dez netos, bisavô de seis bisnetos, sogro de três noras e um genro.
Casados, Toninho Garbulho e Dona Elvira foram morar no fundo do Bar Santa Rosa, localizado ao lado da Farmácia São João. Fez uma sociedade no bar com seu cunhado Natale De Preto e sua esposa Rosa, junto com Dona Elvira.
Eram tempos difíceis, dois anos depois vendeu sua parte do bar e comprou um imóvel localizado na Avenida nove de julho, próximo da CPFL. Ali iniciou, com Dona Elvira uma nova etapa, investindo em uma fábrica de refrigerantes. Novos tempos, novas dificuldades e novos desafios vencidos graças a persistência, esforço, trabalho e dedicação.
Apesar de tudo estar caminhando bem, o sonho de dona Elvira, uma mulher de visão comercial aguçada, era ter uma loja de armarinhos, confecções e calçados.
Sabendo da visão futurista da esposa, Toninho Garbulho vendeu a casa e a fábrica de refrigerantes e adquiriu na avenida central da cidade um salão com uma casa no fundo. Nascia ali a “Casa Continental” que perdurou por mais de 40 anos.
Empurrado pelos braços do povo, Toninho Garbulho foi eleito vereador em 1968 exercendo seu mandato de vereador de 1969 a1972.
Em 1973, assumiu o cargo de vice-prefeito, na dobradinha com Gilberto Alonso. A dupla foi aprovada pelos duartinenses que, em 1982 o reconduziram ao cargo máximo do executivo local, num mandato que durou de 1983 até 1988.
Em 1981, merecidamente, recebeu o “Título de Cidadão Duartinense” pelos relevantes serviços prestados a comunidade. Curiosamente, nesta época, o vice-prefeito era seu filho Milton Lourenço Garbulho eleito juntamente com Jorge Maranho.
O legado deixado pelo “Seu Toninho Garbulho” foi o do amor ao próximo, da bondade e da caridade. Com tudo isso, é impossível que falemos da história de Duartina sem mencionar sua obra, sua influência, seu legado político e humano deixado mesmo depois de sua morte em 16 de julho de 1997.
Seu Toninho Garbulho foi um verdadeiro homem de bem. Aquele que cumpriu a lei de justiça, de amor e da caridade na sua maior pureza. Toninho Garbulho sempre foi possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, fazia o bem pelo bem, sem esperar paga alguma;
Seu primeiro impulso sempre foi pensar nos outros, antes de pensar em si, cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. Bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças e crenças, porque em todos ele via como irmãos seus.
Hoje, a cidade o homenageia com o nome da Rodovia SP 315, que liga Duartina a Ubirajara e o velório municipal, ambos registram em suas marcas o nome de “Antônio João Garbulho”.
Toninho Garbulho foi um real exemplo de vida, honradez e solidariedade. Era muito solidário, corretíssimo em seus negócios, o que fez com que muitos tenham saudades deste homem íntegro, que tinha a bondade como seu lema maior. Será sempre lembrado pela sua postura ética, gentil e pelo amor ao próximo. Nossas sinceras homenagens a família do “Sr. Toninho Garbulho” ou “Tio Toni”.