No último dia 29, sexta-feira, os vereadores que compõem a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento Sustentável, Ana Paula, Sidnei, Lucas e Romin, estiveram visitando a Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp. Um profissional da Sabesp veio de Santa Cruz do Rio Pardo explicar o modelo e funcionamento da ETE aos vereadores, que aproveitaram e tiraram dúvidas.
A ETE foi inaugurada em 2012, e o sistema adotado é o australiano, composto por algumas fases. A fase preliminar de tratamento é o gradeamento na estação elevatória, que recebe sujeiras maiores. A equipe da Sabesp relatou que já retiraram chinelos, garrafas pet, tampinhas e até dentadura nesse estágio. Depois, já na ETE, existe a caixa de areia, que já filtra uma grande quantidade de areia e depois envia o esgoto bruto para a lagoa anaeróbia. Após 20 dias, esse esgoto, já 70% tratado por meio de um processo microbiológico com bactérias, é despejado na 1ª lagoa facultativa, depois na 2ª e por último na lagoa de maturação. Por fim, quando o esgoto está 99% tratado, o máximo que conseguem, a água é desaguada no Córrego Alambari, o corpo hídrico receptor.
Os funcionários da Sabesp explicaram as dificuldades no tratamento, decorrentes do descarte incorreto de óleo de cozinha pela pia, apesar de algumas empresas já fazerem a coleta seletiva desse resíduo, e do uso de detergente, responsável pela formação de espuma por conta de uma substância conhecida como agente sequestrante.
“Com relação a ETE, a Sabesp vem realizando um bom trabalho. Infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre os consertos feitos e mal reparados pela empresa por toda a cidade. Continuamos recebendo e levando adiante as reclamações dos munícipes. A Câmara de Duartina já entrou em contato com o Ministério Público a respeito disso. Seguimos cobrando e aguardando uma solução definitiva para esse problema”. Explicaram os vereadores.