Toninho Joanitti e Maria Emília, casados para celebrar o amor e a cumplicidade

Compartilhe nas redes sociais

Um pequeno amor, surgido entre os 25 e 30 anos, tem tudo para virar um grande amor. Um grande amor, surgido em outras faixas etárias, tem tudo para virar uma fantasia.  A frase escrita pela autora Martha Medeiros, em 1998, leva a uma reflexão: há mesmo idade certa para se encontrar, e viver um grande amor?

Nesta edição especial de Dia dos Namorados, o Jornal PC Notícias traz a história de um casal que há quase 63 anos, vive uma eterna lua de mel.  Somos testemunhas disso.  Toda vez que um faz aniversário, seja ele ou seja ela, o outro vem e coloca uma foto no jornal com uma declaração de amor.

Toninho Joanitti e Maria Emília, podemos afirmar que é um casal feliz, pois são pessoas comuns que lutam com dificuldades profissionais, familiares e até mesmo íntimas, porém, possuem o firme propósito de alcançarem a paz junto ao cônjuge e com as pessoas que os rodeiam.

Duartinense da gema, Toninho Joanitti, nasceu em 11 de agosto de 1938.  Teve uma infância feliz!  “Brinquei muito. Quando voltava da escola ajudava meu pai na sapataria e a tarde ia jogar futebol no campo do Cascão ou no campo do Maranho que era perto do Rio Serrote. Depois do jogo íamos nadar. Até hoje futebol é o que mais gosto. Fui treinador de crianças e jovens durante 23 anos”.  Conta Toninho ostentando um orgulho e uma saudade.

Filha de Português e a mãe descendente de italianos, María Emília dos Santos Joanitti, a nossa “Elis Regina” de Duartina foi a 8ª. filha de 10 irmãos.

Também fala com orgulho e saudade da infância.   “Posso dizer que tive uma infância muito feliz de verdade. Usufruí de todas as brincadeiras infantis da época: Brinquei de casinha, pulava amarelinha, passar anel, pique, etc. A que mais gostava era brincar de escolinha e de cirquinho. Neste eu era a cantora do circo, na escolinha eu era a professora”.

Sua voz encantava desde criança.  “Minha mãe dizia que eu tanto cantava como chorava. Diziam que apanhei muito quando criança, mas não me lembro. Eu me lembro de quando eu estudava no alto da mangueira, quando cansava eu me punha a cantar. Que delícia!”

Maria Emília conta como foi o início do namoro.  “Nós nos conhecíamos de vista, ele ia me ver em todo lugar que eu fosse cantar. O primeiro encontro foi marcado pelo Clementinho amigão e colega de futebol. Foi no jardim embaixo de uma árvore em frente ao bar do Pagliar.  Minha irmã Ignez ficou a distância observando se meu irmão mais velho não chegava, porque minha mãe recomendava que tomasse conta das três irmãs.

Eu tinha 19 anos e não podia namorar seja quem fosse. Agora entendo o zelo excessivo da minha mamãe.

O namoro durou 6 anos, sempre aos sábados e domingos, com horário marcado para sair às 19h30, e voltar às 22h. Começamos em 2 de agosto de 1959 o primeiro beijo foi roubado e no rosto, fiquei atordoada. Como já disse mamãe não deixava namorar depois concordou com restrições. Os pais dele não opinavam”.

Toninho Joanitti e Maria Emília se casaram em 17 de julho de 1965 às 11h, na Igreja Matriz de Santa Luiza pelo monsenhor Jorge Antônio Martinelli.

Um fato, talvez inédito, ocorreu no dia do casamento: A noiva chegou antes do noivo.  Maria Emília teve que ficar no carro esperando o noivo chegar.  “Isso porque ele me pediu que não me atrasasse, pois não queria ficar lá na frente esperando”.

Uma viagem de trem até Poços de Caldas deu início a Lua de Mel.

Eles contam que a vida de casado não é tão fácil. Tem espinhos que sempre devem ser arrancados juntos e com ajuda de anjos e com Deus no coração.

Toninho Joanitti trabalhou como agente de saneamento no Centro de Saúde durante 43 anos. Foi vereador por quatro mandatos de 1982 até 2000.

Maria Emília tinha parado seus estudos na 4ª série ginasial. Voltou a estudar depois de casada.  Se tornou professora o que contribuiu para o orçamento da família.  Foi uma luta difícil, lembra o casal.

O acontecimento mais marcante, segundo Toninho e Maria Emília foi quando se tornaram pai, mãe e avós.  Hoje o casal tem 3 filhos: Silvia Helena, Silvana e César Augusto. Os netos são Pedro, Artur e Júlia.

A receita que dão aos novos casais para um casamento duradouro: Muita paciência e perseverança para superar as dificuldades juntos, respeitando a individualidade um do outro. Todos temos qualidades e defeitos. Ninguém é melhor que ninguém. Não é qualquer “briguinha” que deve separar um casal. Casamento é responsabilidade e nada de mentiras.

Ao casal Toninho Joanitti e Maria Emília nossas homenagens e nas pessoas deles, parabenizamos todos casais deste mundo.  Abraços do PC Notícias.

[post-views]